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Vilipêndio

Vilipêndio

28 de Julho, 2023

Obrigado, Diogo

vilipêndio

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Já passaram uns dias mas só hoje me consegui dedicar a escrever o que me apetece escrever desde o dia 24 de Julho. O dia em que pela primeira vez o nosso país ganhou uma medalha num Mundial de Natação, o dia em que Diogo Ribeiro fez história e se tornou vice-campeão mundial de Natação, nos 50m mariposa. 

A alegria e o orgulho que sinto são tremendos, a natação é uma paixão enorme que tenho desde muito cedo, com o passar do tempo foi-se tornando cada vez mais difícil praticá-la (somos peritos a arranjar desculpas), mas nunca perdi o bichinho. Ainda hoje vou fazendo esporadicamente e a relação que temos com a água pode ser algo único nas nossas vidas. 

O feito do Diogo é enorme no contexto do nosso país. É estrondosa a forma como o jovem irrompe pelo mundo da natação e acaba a ter resultados absolutamente históricos, como esta medalha de prata no mundial do Japão, com recorde nacional (o anterior era dele, também!). 

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Ver uma capa do jornal A BOLA deste género é algo que poucos conseguiriam, tirar o centro das atenções do hiperanalisado futebol é uma obra que no nosso país é bastante rara. E este nosso vice-campeão mundial não se parece querer perder no meio da histeria e da irracional paixão que pode vir de trilhar novos caminhos. Parece focado e humilde e isso é meio caminho andado. 

Parabéns ao Diogo por todos estes feitos, por mostrar que na água não há nacionalidades nem história, há apenas vontade, treino e paixão. 

O futuro vai ser risonho, ele irá a Paris em 2024 com um estatuto que nunca um português teve e só por isso já é, aos 18 anos, um exemplo.

Que o Diogo seja a maior inspiração possível para futuros campeões.